quarta-feira, 14 de novembro de 2012 Pôla Pinto

RN não possui números alarmantes de casos de diabetes



O dia de combate mundial à diabetes acontece no dia 14 de novembro em 150 países, incluído no Brasil. O Rio Grande do Norte, apesar de não haver número de casos alarmantes, ainda se preocupa com a doença, uma vez que a maioria das pessoas que a tem é do sexo masculino e acima de 18 anos.

“Nós estamos numa situação que não é preocupante para o Ministério da Saúde”, afirma a chefe do Programa Estadual de Controle da Hipertensão e Diabetes da Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap), Severina Pereira.

De acordo com Severina , são 35 mil homens, que moram no Rio Grande do Norte, estão com a diabetes e esses dados foram retirados numa pesquisa feita pelo Ministério da Saúde no qual é coletada de trimestre em trimestre. Isso equivale a 5% da população.

Já as mulheres potiguares, que são diabéticas, correspondem a 6,5%, quer dizer, 75 mil. “6% da população maior de 18 anos aqui no Estado possui a doença”, afirma Severina. No Brasil, são 11 milhões de portadores.

Apesar da diferença entre o sexo masculino e feminino, ela explica que a maior preocupação é com a população masculina, uma vez que os homens não se preocupam com a saúde ou não tem o cuidado de fazer um atendimento médico de rotina.

Também é preocupante para os idosos, que tem a faixa etária acima de 65 anos, que atinge a 21,6% nas terras potiguares.

Entre as ações desenvolvidas pelo Governo do Rio Grande do Norte está o Programa Academia da Saúde, que disponibiliza polos para o desenvolvimento de atividades físicas com orientação profissional, além de atividades de segurança e a educação alimentar.

Além disso, a melhoria dos indicativos relacionados ao tabagismo, álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade, o Estado pretende prevenir e reduzir em 2% as mortes prematuras por diabetes.

Um dos fatores que causa o diabete melitus, considerado hoje uma epidemia mundial, é o envelhecimento da população, a urbanização crescente, o sedentarismo, dietas irregulares e obesidade.

O aumento exagerado da taxa de açúcar no sangue é um dos sintomas da doença. Dependendo do gênero, esta pode ser classificada como tipo 1, em que destrói as células do pâncreas, e tipo 2, causando resistência a insulina, que controla a taxa de glicose. E tem a gestacional, causado quando a mulher está grávida.
Diabetes mata mais que aids e trânsito no Brasil Dados do Ministério da Saúde divulgados hoje (13) indicam que 54 mil brasileiros morreram em 2010 em decorrência do diabetes. Isso significa que a doença matou quatro vezes mais do que a aids (12 mil óbitos) e superou o total de vítimas de trânsito (42 mil) no país. A pasta alertou que o total de mortes provocado pelo diabetes é ainda maior quando se considera que a doença age como fator de risco para outras enfermidades, como câncer e doenças cardiovasculares. Em 2010, o diabetes esteve associado a 68,5 mil mortes, o que totaliza cerca de 123 mil mortes direta e indiretamente. De 2000 a 2010, a doença foi responsável por mais de 470 mil mortes em todo o Brasil, enquanto a taxa de mortalidade avançou de 20,8 para 28,8 casos para cada 100 mil habitantes. As mulheres são as principais vítimas e responderam, em 2010, por 30,8 mil mortes contra 24 mil entre os homens. Em 2000, 20 mil mulheres morreram por causa do diabetes, ante 14 mil homens. A faixa etária com o maior número de mortes, em 2010, criação e hospedagem de sites é acima dos 80 anos, totalizando 15,7 mil. O número mais que dobrou quando comparado ao ano 2000, quando 6,7 mil mortes foram notificadas na mesma faixa etária. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o diabetes constitui um problema contemporâneo. Ele lembrou que, atualmente, 15% da população brasileira são obesos e que o quadro é um facilitador para a doença. "Esta é a hora de revertermos a possibilidade do nosso país ser cada vez mais um país de diabéticos", disse, ao citar mudanças como melhoria dos hábitos alimentares e aumento da atividade física. "É um momento fundamental para que o conjunto da população brasileira, sobretudo os profissionais de saúde, tenham atitudes em relação à prevenção", completou. No ano passado, o governo federal lançou o Plano de Ações para o Enfrentamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que inclui medidas para a redução de casos e de mortes por diabetes. A meta é alcançar queda de 2% ao ano nas mortes prematuras provocadas por doenças crônicas, a partir da melhoria de indicadores relacionados ao consumo de álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade, fatores considerados de risco para o diabetes. Fonte: Agência Brasil


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