O Ministério da Educação liberou R$ 11,5 milhões, nesta segunda-feira (10), para ofertas de vagas em cursos do Programa Nacional do Ensino Técnico (Pronatec). A publicação saiu no Diário Oficial da União (DOU).

 

Criado em 2011 pela presidenta Dilma Rousseff, o Pronatec tem o objetivo de incentivar a educação profissional e tecnológica. Os cursos são ofertados gratuitamente pelo governo federal aos estudantes do ensino médio da rede pública e para os que já concluíram os estudos no sistema público de ensino ou em instituições privadas na condição de bolsista integral, e aos alunos beneficiários do Bolsa-Família.

 

Os cursos são realizados na rede federal de educação profissional e pelas instituições de ensino do Sistema S, como o Senai, Senat, Senac e Senar. Em 2013, algumas universidades particulares começaram a aceitar estudantes do programa.

 

Em 2014, cerca de 8 milhões de estudantes participaram do programa. A meta é matricular até 2019 mais de 12 milhões de alunos na segunda etapa do programa (Pronatec versão 2.0), lançado há um ano pela presidenta Dilma Rousseff.

 

Até o final do ano passado foram investidos 14 bilhões no Pronatec. Os cursos técnicos mais procurados são segurança do trabalho, informática, logística, enfermagem, mecânica, eletrotécnica, redes de computadores e edificações. Já os cursos de curta duração tem maior adesão para auxiliar administrativo, operador de computador, eletricista, auxiliar de recursos humanos, recepcionista, costureira e auxiliar de pessoal.

 

Inclusão social - De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), das 1,75 milhão de matrículas registradas desde a criação do programa em 2011, mais de 919,7 mil foram feitas por candidatos negros.

 

A população negra preenche 53% das vagas, sendo que 68% são mulheres. O índice levou em consideração os cidadãos atendidos pelo Plano Brasil sem Miséria que estão matriculados em cursos do Pronatec.