Fátima reafirma candidatura e vai buscar o apoio do PMDB

terça-feira, 14 de janeiro de 2014 Pôla Pinto

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"Tanto quanto o PT, o PMDB tem o dever, a responsabilidade de zelar pelo palanque da presidente Dilma no Rio Grande do Norte e lutar pela renovação de um projeto nacional que fez o Brasil avançar nos últimos 11 anos". A declaração da deputada Fátima Bezerra, feita em entrevista exclusiva ao JORNAL METROPOLITANO, em sua residência no bairro de Ponta Negra, zona sul da capital, é mais do que um simples recado aos aliados. É um convite, em caráter pessoal, à aliança entre os dois partidos que são os principais pilares da base de sustentação política do governo da presidente Dilma Roussef. 

O convite à aliança vai ganhar um caráter institucional. Até fevereiro, o Partido dos Trabalhadores vai procurar os dirigentes do PMDB para uma conversa sobre as eleições deste ano. Fátima Bezerra revela que, no plano nacional, as direções do dois partidos já conversaram e entendem que podem reproduzir, no Rio Grande do Norte, a aliança vitoriosa firmada para eleger Dilma Roussef e reafirmada com o projeto da reeleição. "No Rio Grande do Norte, os projetos do PT e do PMDB não colidem. O PT quer disputar o Senado, manter a cadeira na Câmara e ampliar a representação na Assembleia Legislativa. O PMDB quer disputar o Governo do Estado".

A deputada federal afirma que no primeiro semestre de 2013, o PT conversou com diversos partidos, mas não procurou, de forma institucional, o PMDB. "Naquele período, o PMDB ainda estava apoiando o governo democrata", lembra. No segundo semestre do ano, veio o rompimento do PMDB com a governadora Rosalba Ciarlini. Ocorreu, também, outro fato político importante: o rompimento do PSB, comandado pelo governador Eduardo Campos, de Pernambuco. 

Para firmar alianças eleitorais em 2014, o PT estabeleceu dois critérios irremovíveis: que os potenciais aliados apoiem o governo da presidente Dilma e tenham compromisso com o projeto de reeleição e que estejam no bloco da Oposição ao governo democrata no Rio Grande do Norte. O rompimento do PMDB com Rosalba ajuda a aproximação com o PT, mas, por outro lado, o rompimento de Eduardo Campos e sua aliança com Marina Silva excluem o PSB do arco de alianças do Partido dos Trabalhadores.

 

PARTIDO

Fátima Bezerra afirma, ainda, que as divergências surgidas durante o processo de eleições diretas dos dirigentes do PT estão devidamente superadas. "O PT debate, discute e diverge no campo das ideias, mas, tomada a decisão, caminha unido na ação", declara a deputada federal. 

Fazendo uma analogia com o futebol, Fátima diz que as conversas com os aliados levarão em conta mais do que a escalação do time que vai disputar as eleições. "Precisamos definir o que esse time vai apresentar ao projeto do Rio Grande do Norte que precisa de um projeto audacioso, moderno, participativo e democrático de governo"


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