A
deputada Fátima Bezerra (PT) ainda não possui uma definição sobre o seu
futuro político em 2014. Reforça mais de uma vez o desejo de ser
candidata ao Senado, embora compreenda a dureza de enfrentar um pleito
majoritário lutando com forças tradicionais tão arraigadas. Além disso,
ela disse que tudo “precisa ser decidido à luz do cenário nacional”, ou
seja: não depende exatamente do PT, mas do grupo que se definirá pelo
apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff. E é justamente neste
“grupo” que ela diz estar centrada neste momento
Em
visita a redação do JORNAL DE FATO na manhã desta sexta-feira (31), a
deputada defendeu a construção de uma frente oposicionista forte com
apoio dos partidos que atuam na contramão do governo estadual. Em sua
ótica, PSB, PSD, PC do B e PT são quem estão com a função de montar um
projeto forte o suficiente para enfrentar a eleição para o governo.
Fátima explica a impossibilidade de pensar em nomes neste momento, mas
elogia o trabalho da vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), e
defende o direito do vice-governador Robinson Faria (PSD) de lutar pelo
seu projeto de ser candidato contra a governadora Rosalba Ciarlini no
ano que vem. Ainda assim, deixou claro que o PT está preparado “para o
que der e vier”.
Além
de falar bem de Wilma, ela tenta descaracterizar as manifestações do
governador de Pernambuco, “Eduardo Campos” que desponta como possível
presidenciável. “Amplos setores do PSB não defendem essa proposta de
candidatura”, destaca, embora não tenha citado, hora nenhuma, a deputada
federal Sandra Rosado em sua fala sobre o Partido Socialista.
Fonte: Jornal de Fato