Elogiado por órgãos como
a ONU, Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional, o Bolsa Família é
um sucesso internacional. Foi adotado no México, Venezuela, Bolívia,
Peru, Equador, dentre outros países da América Latina. Recomendado pela
ONU, foi levado para a África do Sul, Gana e Egito, no continente
africano; e para a Turquia, Paquistão, Bangladesh e Indonésia, na Ásia.
Segundo o jornal Le Monde “o programa Bolsa Família amplia,
sobretudo, o acesso à educação, a qual representa a melhor arma, no
Brasil ou em qualquer lugar do mundo, contra a pobreza”.
Mesmo assim, não é difícil encontrar
os “especialistas em pessimismo” que insistem em reproduzir o falso
argumento de que o programa é uma “bolsa esmola”. Nada mais distante da
realidade. Dados oficiais revelam que 70% dos beneficiários adultos são
trabalhadores e os estudantes que participam do programa possuem média
de aprovação quase 5% maior que a média nacional, que é de 75%, além de
ter um índice menor de abandono dos estudos: 7,2% entre os alunos do
Bolsa Família, contra 10,8% da média nacional.
Vale ressaltar também que 1,6 milhão
de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família deixaram espontaneamente o
programa. É o caso de Leila Cardoso que abriu mão do Bolsa Família e
está na faculdade e Jucelaine Lopes que fez curso técnico e hoje é
soldadora na P55, da Petrobras. Os exemplos estão em vídeo produzido
pelo ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
“Esses dados evidenciam que o Bolsa
Família transformou-se em uma política pública, não mais de governo, mas
de Estado. É um programa vitorioso que ninguém tira mais. Trata-se de
uma renda complementar que faz com que nossas crianças tenham
acompanhamento em saúde, frequentem a escola e tenham oportunidade de
acesso aos institutos federais, ao Pronatec e até mesmo às
universidades”, afirmou o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães
(CE).
A avaliação do líder petista é
reforçada pelo fato de 36 milhões de pessoas terem superado a pobreza e
40 milhões ascenderem para classes sociais mais elevadas. A taxa de
analfabetismo e frequência na escola caiu drasticamente, bem como a
mortalidade infantil. Um estudo recém-publicado pela revista The
Lancet, no Reino Unido, diz que o programa ajudou a reduzir em 17% a
taxa de mortalidade entre crianças menores de cinco anos.
"O Bolsa Família tirou 36 milhões de
brasileiros da extrema pobreza e está salvando a vida de nossas
crianças. Os critérios de condicionalidade garantem que o programa não
seja simplesmente assistencialista, mas que dê suporte à execução de
todos as outras metas da assistência social no Brasil", reforçou a
deputada Margarida Salomão (PT-MG).
Entre as condições impostas pelo
governo às famílias para inclusão no Bolsa Família estão: o
comparecimento às consultas de pré-natal para as gestantes; manter em
dia o cartão de vacinação das crianças de 0 a 6 anos e garantir
frequência mínima de 85% na escola, para crianças e adolescentes de 6 a
15 anos.