Sape e Instituto Nacional do Semi-Árido discutem fortalecimento da palma
O objetivo do encontro é revitalizar as áreas afetadas pela praga da cochonilha do carmim, que no Rio Grande do Norte já dizimou aproximadamente 100 hectares de palma no município de Equador.
A proposta de criação do gabinete traz ao RN a possibilidade de juntar instituições de pesquisa, universidades, sociedade civil, governos e prefeituras para alertar sobre a praga e adotar medidas necessárias para impedir que a doença se alastre e infecte outras variedades da planta.
Da reunião dessa sexta-feira foram elencados tópicos que estarão presentes no documento a ser entregue na reunião do Conselho de Desenvolvimento Rural, no próximo dia 17 de abril.
A ideia é criar condições necessárias para a expansão da cultura como alternativa para a alimentação de animais em áreas afetadas por problemas como o vivenciado no atual momento, pela longa interrupção dos períodos chuvosos.
Produto é importante para a alimentação de animais na região
De
acordo com o secretário da Sape, Júnior Teixeira, a palma é um elemento
importante para alimentação do gado em período ou não de estiagem.
O titular da pasta ainda comentou que já foram tomadas providências para a defesa vegetal junto ao Ministério da Agricultura.
"A palma é hoje uma das bases que sustentam a alimentação do rebanho, principalmente o gado leiteiro. No RN, já fizemos o zoneamento agrícola pelo Ministério da Agricultura e sabemos os municípios indicados para a produção da palma. Com isso, esperamos aumentar a produção do vegetal resistente à praga que entrou no Estado", disse.
O pesquisador-bolsista do INSA e professor da UFPB, Daniel Duarte, explicou que o Instituto está trabalhando para tentar recompor a área da palma dizimada na Paraíba e trazer ao RN a experiência no combate à cochonilha do carmim.
"A nossa meta é criar nos nove estados do Nordeste um gabinete da palma para o semiárido. Queremos que a palma seja tratada como uma política pública e não como uma planta desprezada", concluiu.
O titular da pasta ainda comentou que já foram tomadas providências para a defesa vegetal junto ao Ministério da Agricultura.
"A palma é hoje uma das bases que sustentam a alimentação do rebanho, principalmente o gado leiteiro. No RN, já fizemos o zoneamento agrícola pelo Ministério da Agricultura e sabemos os municípios indicados para a produção da palma. Com isso, esperamos aumentar a produção do vegetal resistente à praga que entrou no Estado", disse.
O pesquisador-bolsista do INSA e professor da UFPB, Daniel Duarte, explicou que o Instituto está trabalhando para tentar recompor a área da palma dizimada na Paraíba e trazer ao RN a experiência no combate à cochonilha do carmim.
"A nossa meta é criar nos nove estados do Nordeste um gabinete da palma para o semiárido. Queremos que a palma seja tratada como uma política pública e não como uma planta desprezada", concluiu.