quarta-feira, 23 de maio de 2012 Pôla Pinto

Representantes de Messias Targino participaram de reunião  sobre a seca



Os dirigentes do sindicato de Messias Targino, Pôla Pinto, Manoel Cardoso Neto, Katiuscia Pinto e Maria Jose de Melo fizeram parte da caravana de agricultores, vinculados à Federação dos Trabalhadores (Fetarn) e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf) de municípios atingidos pela estiagem no Rio Grande do Norte que saíram ontem da reunião do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural (Cetrus), realizada na sede da Emater, no Centro Administrativo, com apenas uma garantia: a Fetraf vai ganhar assento no Conselho já a partir da próxima reunião. As demais reivindicações para que o Governo do Estado ofereça suporte para os agricultores afetados pela estiagem ficaram em banho-maria com o Executivo estadual ainda esperando pelas providências do Governo Federal.


Durante o encontro, a Fetraf contestou o posicionamento assumido pelo Governo do Estado em relação à pauta de reivindicações dos trabalhadores apresentada à governadora Rosalba Ciarlini na reunião do dia 17 passado. A pauta possui 15 itens com dois eixos principais que são apoio à convivência com o semi-árido e estiagem e outro é oapoio à produção


e comercialização da Agricultura Familiar (AF). Eles criticam que, apesar do Governo do Estado ter recebido a pauta desde o dia 3 de maio, não trouxe para a reunião nenhuma proposta sistemática e documentada em relação às reivindicações. A exceção foi a Central de Comercialização que a governadora assumiu o compromisso de colocar em funcionamento a central no prazo de um mês.

"Infelizmente, falta iniciativa por parte do Governo do Estado que não tem um plano de enfrentamento emergencial para a seca e nem mesmo de convivência (estruturante e pedagógica) para a agricultura familiar e o semi-árido.


Não foi apresentada qualquer proposta de aporte de recursos próprios estaduais para o enfrentamento dos efeitos da estiagem e a governadora sequer tem considerado a possibilidade de discutir um complemento para o bolsa estiagem, já definido pelo governo federal em R$ 80, mensais por família atingida pela seca, por cinco meses", disse ela, questionando em seguida: "Por que o governo do RN não dobra este valor? O Governo do Estado permanece estático, a postura é de única e exclusivamente pedir e esperar pelo Governo Federal", o que denota falta de planejamento porque a previsão é que a estiagem vá até o próximo ano", disse Cícera Franco, coordenadora geral em exercício da Fetraf.





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