Menino atrai metais em seu corpo
Quem quando criança nunca sonhou em ter poderes sobrenaturais? Ler pensamentos, transpor paredes, poder voar. O desejo de se assemelhar aos super-heróis dos filmes e histórias em quadrinhos toma conta do imaginário infantil, por vezes até na fase adulta, e atiça a vontade de sentir na pele como é ter uma habilidade que difere das demais pessoas.
Embora longe de se considerar detentor de poderes sobrenaturais, o menino Paulo Davi, 11 anos, completados ontem, recentemente sentiu o que é ter uma habilidade especial, mais especificamente poderes magnéticos. Facas, garfos, colheres e celulares grudam ao entrar em contato com o corpo do garoto.
A capacidade de atrair metais em seu próprio corpo foi descoberta meio que por acaso por seu pai Júnior Amorim. Inspirado no caso do menino croata Ivan Stoilikovic, de seis anos, que de acordo com matéria veiculada em rede nacional, teria poderes magnéticos, ele decidiu testar se existia mesmo este tipo de poder. E a experiência deu certo.
"Eu vi a matéria na televisão e achei o biótipo de Paulo bem parecido com o do menino da Croácia. Então, resolvi fazer um teste com ele e com meu neto, como uma forma de brincadeira. No meu neto não deu certo, mas em Paulo Davi funcionou e os talheres e metais ficaram grudados em seu corpo. Eu fiquei bastante surpreso", conta Júnior Amorim.
A brincadeira que começou em família ganhou proporções maiores depois que Júnior Amorim decidiu postar dois vídeos com as habilidades do filho no Youtube. "Os vídeos tiveram vários acessos desde que foram postados na semana passada. Apesar de ser uma exposição, encaro tudo isso como um divertimento para ele", relata o pai e complementa que um dos vídeos foi uma iniciativa do próprio Paulo Davi.
A equipe de reportagem do jornal O Mossoroense comprovou a capacidade magnética de Paulo Davi apresentada no Youtube. Júnior Amorim se dispôs a receber a reportagem em meio à festa do aniversário do filho para demonstrar sua habilidade. Enquanto Paulo Davi mostrava seus poderes magnéticos, os seus coleginhas que participavam da comemoração de aniversário faziam uma algazarra com a novidade.
"Ele encara tudo isso como uma grande brincadeira", reforça Júnior Amorim. Ao ser questionado pela reportagem sobre o que sentia quando os metais ficavam grudados em seu corpo, Paulo Davi responder que nada de mais. "Sinto como se tivesse um imã segurando os talheres. Só isso", afirma.
Júnior Amorim diz acreditar que não há nada de excepcional na descoberta. "Creio que apesar de diferente, a descoberta é natural. Não imagino que ele tenha um dom ou um poder sobrenatural. Tanto que não procurei nenhum especialista para saber as causas disso. Na verdade, não vejo nada de mais", finaliza.
Fonte: Jornal O Mossoroense