Para tratar do assunto, a titular da pasta, Julianne Faria esteve reunida com o superintendente da Caixa no Rio Grande do Norte, Roberto Sérgio Linhares.

Segundo aponta a secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas), o déficit habitacional do Rio Grande do Norte é de 140 mil moradias, sendo 80% na faixa de até cinco salários mínimos. Entre as famílias com renda de até R$ 1.600, o número chega a 80 mil casas.

Para tratar do assunto, a titular da pasta, Julianne Faria esteve reunida com o superintendente da Caixa no Rio Grande do Norte, Roberto Sérgio Linhares. Na pauta foi discutida a retomada da política habitacional no âmbito do Estado em parceria com o governo federal, através do programa Minha Casa, Minha Vida.

Na ocasião, o superintendente da Caixa, Roberto Sérgio Linhares contou que a prática desse tipo de política não é feita no RN há anos. “Não se pratica política habitacional no Rio Grande do Norte, de forma estratégica, estruturada e de combate ao déficit habitacional, desde a época do governo de Cortez Pereira”, ressaltou Linhares, referindo-se ao ex-governador com mandato entre 1971 e 1975.

Para mudar essa realidade, a secretária sinalizou a retomada das ações no setor, buscando uma política de agente viabilizador, através da parceira com o governo federal e municípios. “Não há como sermos agente financiador. Isso, por exemplo, a Caixa já faz”, explicou. Julianne Faria adiantou ainda que a Companhia Estadual de Habitação (Cehab), órgão vinculado à Sethas, não dispõe de recursos, não tem fundo, pois não foi criado o plano habitacional