Vereador por Parnamirim e eleito deputado estadual, Carlos Augusto Maia
esteve no PN, onde conversou com os jornalistas José Pinto Jr. e Tiago
Rebolo. Confira:
Quando se candidatou, pela primeira vez à vaga de deputado estadual, você já esperava a vitória?
Quando eu entro numa disputa, eu não me importo com o resultado. Eu me
importo em me dedicar integralmente ao projeto, em ser leal com meus
companheiros, ser fiel com quem esteve comigo na caminhada. O resultado
do dia da eleição não estará mais na sua mão. Quando eu entrei nesse
projeto, eu achei que sairia vitorioso. Eu sou predestinado, posso dizer
que sou predestinado. Quando fui vereador, entrei na vaga com poucos
votos; na Assembleia, fui o primeiro deputado estadual de Parnamirim.
Você teve 20 mil votos. Boa parte dessa votação foi em
Parnamirim. Qual fator você acha que foi levado em conta para isso
acontecer?
Em primeiro lugar, foi a coragem que eu tive em aceitar o desafio. Eu
enfrentei Agnelo, ex-prefeito, que tem uma história política. Então, eu
atribuo ao desgaste que os deputados estaduais tiveram em Parnamirim. O
povo estava insatisfeito com o nosso quadro de deputados, a falta de
investimentos que nós tivemos aqui.
Qual a importância de Airene Paiva e de Ricardo Gurgel na sua candidatura?
Eu comecei a campanha para deputado estadual em novembro do ano
passado, em uma reunião com a família. Então, meus principais amigos já
sabiam que eu sairia candidato. A importância dessas duas figuras, para
mim e para minha candidatura, foi enorme. Airene me indicou ao cargo,
sob suspeita de muitas pessoas, e me deu a musculatura necessária para
que alguém votasse em mim. Hoje, eu já tenho mais de trinta projetos
prontos, relacionados à área de regularização de assentamentos, de
inclusão cidadã, de tudo o que envolva cidadania.
Você acha que estas eleições terão algum impacto na eleição municipal de 2016?
Eu acho muito cedo, mas serei hipócrita se disser que um deputado
estadual não terá uma participação efetiva no pleito de 2016. Mas eu sou
de grupo, eu não tomo decisões sozinho. Eu gosto de escutar, de colher
conselhos. A posição que eu tomo depende dos conselhos. Hoje, eu sou um
vereador da base de Maurício Marques.
Qual o seu olhar sobre as eleições estaduais do dia 26?
Eu sou otimista a respeito da candidatura de Robinson. Ele ganha a
campanha. Ele ganha, também, pela coragem. O RN precisa de um governador
que não vá fatiar o Estado devido aos compromissos assumidos na
campanha. Henrique uniu um grande grupo acerca de si e isso terá o seu
preço. Robinson tem a capacidade de governar para o povo. Henrique
deixou o Estado abandonado por muito tempo.
Tanto Henrique quanto Robinson poderiam ter vencido a disputa
já no dia 5. Mas a expressividade de votos do terceiro colocado, o
candidato Robério Paulino provocou o segundo turno. Quem você acha que
se beneficia com essa votação?
Eu acredito que vá beneficiar Robinson. Porque quem apoia Henrique se
manifestou no primeiro turno. No segundo turno, eu creio que Henrique
tenha ficado engessado. Então, acho que grande parte do eleitorado de
Robério vá votar em Robinson devido à grande rejeição de Henrique. O
pessoal percebe sua participação no governo Rosalba mais que o papel de
Robinson como vice-governador.
Por: Pinto Junior e Tiago ReboloFonte: Potiguar Notícias