Robinson e Fátima têm a 2ª vitória sobre Henrique Alves e Wilma de Faria

terça-feira, 3 de junho de 2014 Pôla Pinto



A eleição suplementar em Mossoró não foi um fato isolado. Em Ipanguaçu, a parceria entre PSD de Robinson Faria e PT de Fátima Bezerra conquistou a segunda vitória sobre o que eles chamam de “acordão”, ou seja, a aliança entre Henrique Eduardo Alves (PMDB), Wilma de Faria (PSB) e João Maia (PR). O candidato apoiado por eles, o petista Geraldo Paulino, derrotou a peemedebista Rizomar Barbosa com uma maioria de 435 votos no pleito suplementar realizado neste domingo.

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“Mais uma vitória da aliança do PT e PSD no Rio Grande do Norte. Dessa vez, a população de Ipanguaçu respondeu o que quer para a sua cidade, como fizeram no início de maio os mossoroenses: eles querem o melhor, querem liberdade de escolher e de participar da gestão. O sentimento de Ipanguaçu demonstrado nas urnas é o mesmo que vimos em Mossoró e estamos vendo no dia a dia das nossas caminhadas em Natal e por todo o Estado. O sentimento de renovação”, afirmou Robinson Faria, pré-candidato ao Governo do Estado.

O candidato apoiado por PSD e PT, Geraldo Paulino era o prefeito interino de Ipanguaçu. Presidente da Câmara, ele assumiu a chefia do Executivo depois que o colega petista Leonardo Oliveira foi cassado. Ou seja: a situação foi a mesma de Mossoró, quando o prefeito interino Francisco José Júnior, do PSD, venceu a eleição diante da candidata Larissa Rosado, apoiada por PMDB, PSB e PR.
E assim como em Mossoró, onde Larissa Rosado teve problemas com a Justiça Eleitoral durante todo o período de campanha, em Ipanguaçu a candidatura peemedebista também sofreu. Afinal, ela era, inicialmente, encabeçada pelo ex-prefeito Zé de Deus, que teve o registro de candidatura indeferido no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e acabou substituído “de última hora”, pela mulher, Rizomar Barbosa.
Mesmo com a troca, realizada na última sexta-feira, Rizomar ainda alcançou 4.551 votos, contra 4.985 votos de Geraldo Paulino. Apesar de ter o apoio de Henrique, Wilma e João Maia, vale destacar, Rizomar não foi oficialmente apoiada pelo PSB. A sigla ficou ao lado de Geraldo, mas a presidente peessebista, Wilma, preferiu manter a tal “coerência política” e ficar no palanque do aliado Henrique Alves.


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