Enquete realizada pelo blogdobarbosa em
que foi indagado qual político o leitor acha que, em se elegendo governador,
poderia tirar o Rio Grande do Norte da crise em que se encontra, certamente não
agradou aos caciques papa-jerimuns que dominam a política no estado. O deputado
petista Fernando Mineiro obteve 42% dos votos. Para estes leitores Mineiro é o
único capaz de realizar esta façanha. A vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria
(PSB), ficou em segundo lugar, com 24%. Já o ministro da Previdência, Garibaldi
Alves Filho (PMDB), alcançou 18% dos votos. O vice-governador, Robinson Faria
(PSD), ficou na quarta colocação com 11% e o deputado estadual Walter Alves
(PMDB), na quinta e última colocação com 5%.
O que se observa aí é que, apesar de
Wilma e Garibaldi, por exemplo, já terem governado o estado, ambos por duas
vezes consecutivas, e criticarem o atual governo, nem a socialista e nem o
peemedebista, dizem que serão candidatos a governador novamente. Ou seja, os
dois criticam o governo Rosalba (DEM), mas não se dispõem a tentar resolver o
problema. No caso de Robinson Faria, o eterno candidato, me parece que o leitor
não acredita muito na possibilidade dele vir a resolver os problemas do estado.
Idem para o jovem Walter Alves, filho do ministro Garibaldi.
Resta ao leitor a confiança no deputado Fernando Mineiro, que
mesmo tendo surpreendido na última eleição municipal em Natal, quando disputou
o pleito obtendo uma expressiva votação, provocando, inclusive, o segundo turno
levando o candidato do PMDB, seu colega de Assembleia, deputado Hermano Morais,
a uma disputa com o atual prefeito, Carlos Eduardo Alves (PDT) não deverá
disputar a sucessão estadual. A prioridade da Executiva Nacional do PT é a
eleição da deputada federal Fátima Bezerra ao Senado. Com isso, dificilmente o
PT ousaria lançar uma chapa puro sangue.
Fato é que o leitor aposta não no novo, mas num nome fora das
oligarquias que comandam o estado há anos. E este nome é Fernando Mineiro. O
leitor observa ainda, que os ditos caciques parecem temer o que podem encontrar
pela frente caso um deles se eleja governador.
Wilma e Garibaldi, por exemplo, que despontam nas pesquisas de
intenção de voto sempre nas primeiras colocações têm afirmado que não são
candidatos ao governo do estado. Wilma chega a deixar o eleitor numa
expectativa sobre se será candidata a deputada federal – mais provável -, ao
Senado ou em último caso ao governo. Garibaldi este é reticente. Não está nos
seus planos ser novamente candidato a governador. No meu entendimento, ele
acabará cedendo e vai para o “sacrifício”.
Mas, o que se tem comentado, até pelas reuniões já ocorridas
entre os caciques, é que no final das contas todos serão agraciados, ou seja:
Garibaldi Alves para governador, Fátima Bezerra para o Senado e Wilma de Faria
para deputada federal. E Robinson Faria onde entraria neste acordão? Como vice
de Garibaldi. Mas isso são apenas conjecturas para o leitor-eleitor fazer sua
análise. A conferir!
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