Por : Alcimar Antônio de Souza
Na verdade,
todos os dias são, ou ao menos deveriam ser, dia das mães, dos pais, da
família. Mas alguém, pensando em vender presentes, ou criou ou estimulou
a manutenção da data: Dia das Mães, como tem também o Dia dos Pais.
Todavia,
deixando de lado a intenção comercial da data, hoje é dia de olhar com
mais atenção para cada uma das mães, mulheres que verdadeiramente sabem
amar suas crias, e sempre as tratam como dependentes suas, mesmo depois
de crescidas.
A mãe que serve
de exemplo para todas as demais, Maria de Nazaré, a Mãe de Jesus
Cristo, soube suportar a dor de ver o filho morto, crucificado, entregue
ao Império Romano por quem mais Ele amou: o seu povo.
Muitas mães do
dia a dia também veem seus filhos serem levados à morte: pelos caminhos
tortuosos que escolhem, por serem vítimas da ação delituosa de pessoas
inescrupulosas (que já deixam tristes outras mães), pela ação
destruidora e avassaladora das drogas (principalmente o crack), enfim,
por diversas formas de violência, que matam filhos e deixam
infinitamente tristes suas genitoras.
Muitas outras
mães, na outra face da dura realidade social, regozijam-se com as
conquistas pessoais dos seus filhos: pelo novo trabalho, pelo sucesso
profissional, pela ampliação da família, pelo caminho correto escolhido,
e assim por diante.
Certo é que, na alegria ou na tristeza, elas, as mães, estão ali, sempre ao lado dos filhos, amando-os infinitamente.
E é por isso tudo que hoje merecem todos os vivas todas as mães do Brasil e do Mundo.
A minha, de
modo particular, sempre foi uma firme pilastra na construção da minha
conduta moral. Aos seus ensinamentos atribuo minhas virtudes; os meus
defeitos são próprios da minha estrutura humana, jamais culpa dela.
Graças a Deus, penso eu, minhas qualidades superam meus defeitos, e isto
me torna uma pessoa de bem.
Formar os filhos como pessoas de bem, a propósito, sempre foi a forma mais genuína da exteriorização do amor das mães.
A todas as mães, parabéns!