Sustentabilidade
Algodão Colorido
Há cerca de 4500 anos, os incas
e os astecas no continente americano já conheciam o algodão colorido. Na Ásia,
na África e na Austrália, em períodos que antecederam a era cristã, também se
encontram registros do desenvolvimento da planta silvestre. Foram encontradas 39 espécies de algodões com fibras
coloridas verde, amarela, azul, cinza e, principalmente, marron.
Cultivo do algodão colorido |
Com o desenvolvimento da consciência planetária, em
torno da sustentabilidade para garantir a vida das gerações futuras, nas últimas
décadas do século XX, a humanidade começou a despertar um novo interesse pelo
algodão colorido, por tornar desnecessário o uso de corantes no tingimento dos
tecidos, evitando a contaminação dos recursos hídricos pelos rejeitos químicos.
A cidade de Campina Grande, capital da Borborema
paraibana e segundo maior cidade do interior nordestino, que teve seu
crescimento econômico-social vinculado ao ciclo do algodão, voltou a ser
considerada a "Liverpool Brasileira", tornando-se importante polo
científico-tecnológico, com o desenvolvimento de pesquisas pela EMBRAPA (Empresa
Brasileira de Pesquisas Agropecuárias) e com o incremento da produção de tecidos
e confecções, impactando no mercado internacional da moda.
Com a retomada do cultivo do algodão colorido em
municípios como Patos, no sertão paraibano, e Touros, no litoral do Rio Grande
do Norte, contribui-se para consolidar uma estratégia de sustentabilidade para o
segmento do mercado mundial representado pelo vestuário.
Obrigado, meu amigo Pola Pinto pela repercussão da matéria sobre algodão colorido, que aborda a temática da sustentabilidade, em nosso sítio cibernético COSMOGONIA. Grande abraço!