CIRCO OU LIXO?
Com dificuldades de acesso à água e à energia elétrica, alojados com suas famílias em pequenas barracas, com parcos ou inexistentes salários, sem condições de legalização empresarial, sem acesso a créditos, sem previdência social, com imensas dificuldades para arranjar um espaço urbano para instalar a fábrica de riso e magia, os artistas circenses não costumam se lamentar, nem deixam de dar sua colaboração para a renovação da fraternidade entre as pessoas.
Lixão em Tangará. Crédito: Epitácio Andrade.
A mesma determinação para a renovação da fraternidade não se ver no poder público. De volta ao lugar onde estavam instalados os artistas circenses, a mesma equipe se deparou com uma triste realidade: “No Centro de Tangará, onde era circo, hoje é lixão”.